De todas as virtudes,minha filha,
Decerto a mais sublime é a caridade.
Parte o teu pão, que o efeito da partilha,
Vale mais que o sabor da outra metade...
Inquieto eu vejo-no teus olhos brilha
Um grande anseio de felicidade...
Baixa esses olhos lindos, pensa e trilha
o caminho do amor e da humildade.
Sê meiga e pura como são as rosas
Do lodo esconde as tuas mãos mimosas,
Nao manchas nele,nunca as tuas mãos...
Que a aventura acharás , se, sem deslizes
Sofreres pela dor dos infelizes,
Como se fossem eles teus irmãos.
quinta-feira, 31 de dezembro de 2009
olhar do mar
Não vi o olhar do mar... E então interroguei-me
Será que o mar tem olhar?... Não tem?... Então enganei-me!
Porém no meu pensamento... Outra dúvida apareceu:
Quando há sopros de vento... Será que vêm do céu?
Depois fitei calmamente... As nuvens do céu azul
Mas não sei concretamente... Se eram do Norte ou do Sul
Ouvi no preciso instante... O chilrear dum pardal
Foi um som tão penetrante... Que parecia um temporal
Fugi para lá dos montes... Sentei-me numa flor
E bebi nalgumas fontes... Água de raro sabor
Perdi a noção real... Do meu lugar destinado
E sem saber como tal... Fui parar a outro lado
Tudo era muito estranho... Tudo tinha nova côr
O mundo era do tamanho... Do Gigante Adamastor
Parei, meditei e vi... Gente despida de medo
E de repente senti... A solidão do degredo
Qual não foi o meu espanto... Quando, quase por magia
Acordei ao som do canto... Duma bela Cotovia
E de forma natural... Lá voltei ao meu lugar
Fui ao mundo e afinal... Não vi o olhar do mar
Será que o mar tem olhar?... Não tem?... Então enganei-me!
Porém no meu pensamento... Outra dúvida apareceu:
Quando há sopros de vento... Será que vêm do céu?
Depois fitei calmamente... As nuvens do céu azul
Mas não sei concretamente... Se eram do Norte ou do Sul
Ouvi no preciso instante... O chilrear dum pardal
Foi um som tão penetrante... Que parecia um temporal
Fugi para lá dos montes... Sentei-me numa flor
E bebi nalgumas fontes... Água de raro sabor
Perdi a noção real... Do meu lugar destinado
E sem saber como tal... Fui parar a outro lado
Tudo era muito estranho... Tudo tinha nova côr
O mundo era do tamanho... Do Gigante Adamastor
Parei, meditei e vi... Gente despida de medo
E de repente senti... A solidão do degredo
Qual não foi o meu espanto... Quando, quase por magia
Acordei ao som do canto... Duma bela Cotovia
E de forma natural... Lá voltei ao meu lugar
Fui ao mundo e afinal... Não vi o olhar do mar
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