Poema

domingo, 21 de fevereiro de 2010

O MEU ANIVERSARIO SEM TI MEU FILHO... FOI DIFICIL...

Quando os nossos filhos são crianças
Ficamos na expectativa na esperança
As vezes eles levam algumas palmadas
E daí vem o choro, começando as caminhadas

Querendo a espontaneidade de um afago
Com um constante carinho se acalantam
Não apenas por um momento, eles precisam serem vigiados
Para não ficarem muito malcriados

Na adolescência eles acham que estão sempre certos
Há necessidade de se acompanhar de perto
Eles querem voar mais alto, para lugares incertos.
Os Dragões da maldade, lhes oferecem coisas ruins
Nunca falta gente para esse tipo de fins

Para quem entregamos a bússola da vida?
Temos que estar de olhos abertos,
Para o mundo conectado dos algozes.
Lembramos que existe abismo a cada esquina
Cuidamos para eles não caírem nessa sina.


Não temas amor
Que esta guerra não é real,
Faça bem ou mal
Lance gritos de dor no ar
Ou gargalhadas sentidas,
Tudo é sempre igual.

Não ouças as minhas palavras
Afiadas, que te rasgam
O brilho desse olhar
Nem as minhas piadas
Pensadas na dor,
Sente só o sabor
Deste profundo amor
Sincero.

Terno.
Eterno.


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“As pessoas precisam de um futuro mesmo que não tenham a certeza do que é que ele vai trazer.”





Victoria Hislop in A Ilha

Hoje Faço 36 anos!!!


"Vivo sempre no presente. O futuro, não o conheço. O passado, já o não tenho. Pesa-me um como a possibilidade de tudo, o outro como a realidade de nada. Não tenho esperanças nem saudades. Conhecendo o que tem sido a minha vida até hoje - tantas vezes e em tanto o contrário do que eu a desejara -, que posso presumir da minha vida de amanhã senão que será o que não presumo, o que não quero, o que me acontece de fora, até através da minha vontade? Nem tenho nada no meu passado que relembre com o desejo inútil de o repetir. Nunca fui senão um vestígio e um simulacro de mim.
O meu passado é tudo quanto não consegui ser. Nem as sensações de momentos idos me são saudosas: o que se sente exige o momento; passado este, há um virar de página e a história continua, mas não o texto."







Fernando Pessoa, in "Livro do Desassossego"