Poema

terça-feira, 26 de janeiro de 2010

ESTADO DE ESPIRITO

Viagem noturna da alma
Travessia ao submundo da psique
Pesadelos que alimentam
Espasmos de Pavor

Vida de máscaras e disfarces
Sem vontade própria
Desconhece a si mesmo
Deixa-se cair... mergulha em pranto.

Abismo profundo de dor
Vida mesquinha, circunscrita
Distorcido juízo de valor
Desilusão pela vida

Recalque de energia vital
Mundo de sombras
Negativismo interior
Falta ânimo para viver.

Por vezes órfão de pais vivos,
Aversão inexplicável
Não consegue “digerir” sua existência
Vida abalada por tempestade e tormento.

Goles de melancolia e amargura
Faz com que saia dos trilhos
Não enxerga em si mesmo a responsabilidade por seus atos
Está sempre por um fio...

Solidão abissal
Sensação pavorosa de vazio
Falta luz na escuridão do desespero!






Eu não quero deixar que á amargura,



Eu não quero deixar que a amargura,
Me torne uma pessoa rancorosa
Eu não quero deixar que a dor,
Me faça ser dura

Eu não quero que a desilusão,
Me torne perdida na escuridão
Não quero que a angústia,
Domine meu coração

Não quero que a decepção,
Me torne crédula
Não quero que a tristeza,
Me roube os sorrisos

Eu quero só encontrar a certeza,
Que sou capaz de sempre recomeçar
Que sempre poderei vacilar,
Mas que sempre renascerei

Eu quero olhar o futuro
Apenas com o olhar da alma
Pois nele sei que sempre encontrarei
A esperança colorida...

Onde eu poderei mesmo chorando
Pintar mais uma tela em minha vida
Eu não quero mais amar...
Já é tarde para viver um sentimento

Porém quero mais amor...
Para sempre a alguém ofertar
Quando do meu carinho e ternura,
Quiserem desfrutar

Mas amar alguém?
Não!
Não quero mais...
Já é tarde, muito tarde...


O tempo não para, a vida se esvai...
Já não existe mais amor com sinceridade...
Nem a tal fidelidade...

Mas amigos?
Estes, quero em grandes quantidades,
Para poderem ajudar-me a caminhar!
Quero amar o amor em toda sua totalidade!













No limite do pensamento existe o infinito dos sentimentos...